Carroll Shelby (11/01/1923–10/05/2012) |
Carroll Hall Shelby era texano de Leesburg, uma pequena cidade no leste
do estado da estrela solitária, filho de Warren Hall Shelby, um carteiro
na zona rural, e de Eloise Lawrence Shelby. Com sete anos surgiu-lhe um
problema de válvula no coração e passou grande parte de sua infância na
cama. Aos 14 anos seu estado melhorou bastante e foi considerado
curado.
Casou-se pela primeira vez em dezembro de 1943 com Jeanne Fields e tiveram uma filha, Sharon Ann, em setembro de 1944. Teriam mais dois filhos, Michael Hall e Patrick Burt. O casal se divorciaria em fevereiro de 1960.
Começou a aprender a dirigir rápido num Willys. Depois de concluir o
ensino médio, Carroll alistou-se Força Aérea do Exército (ainda não
existia a USAF, a força aérea americana propriamente dita, que só seria
formada em 1947) e serviu na Segunda Guerra Mundial como instrutor de
vôo e piloto de teste.
No começo dos anos 1950, iniciou sua carreira de piloto de
corrida como amador, não demorando a guiar para equipes que competiam
com Allard-Cadillac, Aston Martin e Maserati. Pilotando um Austin-Healey
100S de Donald Healey, com carroceria aerodinâmica e motor com
compressor, estabeleceu 16 recordes americanos e internacionais. Ficava
cada vez mais conhecido e famoso, até que venceu a 24 Horas de Le Mans
de 1959 num Aston Martin, em dupla com Roy Salvadori.
Antes, pilotou também em provas de subida montanha e venceu a do Monte
Washington de 1956. Foi Piloto do Ano da revista Sports Illustrated em
1956 e 1957. Correu até de Fórmula 1, em 1958 e 1959, de Maserati 250F e
Aston Martin DBR4/250, respectivamente. Nunca pontuou, mas somou
importante experiência.
Parou de correr em outubro de 1959 por problemas de saúde e montou uma
escola de pilotagem, bem como uma empresa, a Shelby-American. A grande
obra de sua vida foi nenhuma dúvida o AC Cobra, sua feliz idéia e visão
de juntar o carro esporte inglês AC ACE, que tinha um motor 2-litros de
seis cilindros, a um motor Ford V-8 small block, iniciando-se um
duradouro relacionamento com a fabricante americana que acabou gerando o
AC 427 Cobra, carro que o consagrou definitivamente, e desenvolvimento
subsequente de Mustangs que levaram seu sobrenome..
Em 1991 seu nome entrou para o International Motorsports Hall of Fame, em Talledega, no estado do Alabama, e no ano seguinte, para o Motorsports Hall of Fame of America, museu das lendas americanas das corridas de automóveis fundado em Novi, hoje no Detroit Science Center, ambas cidades no estado de Michigan
Carroll Shelby continuou sua intensa vida ligada aos automóveis de alto desempenho e à AC, mas sua saúde fraquejava. Em 15 anos submeteu-se a quatro cirurgias do coração e em 1990 recebeu um transplante do vital órgão. Em 1996, já com 73 anos, recebeu um rim de seu primeiro filho homem, Michael.
Shelby deu o último suspiro aos 89 anos no Hospital Baylor, em Dallas, a cidade mais importante do seu estado natal. A causa de sua morte não foi revelada.
Numa entrevista em 1990 à revista Autoweek, Shelby disse ser grato "por poder fazer o que sempre quis por praticamente toda a minha vida e pela sorte de ter tido sucesso nelas, de modo que ao ir envelhecendo posso olhar com satisfação para uma vida bem vivida. Realmente considero-me um tremendo cara de sorte. Acho que não dá para pedir muito mais da vida."
Em 1991 seu nome entrou para o International Motorsports Hall of Fame, em Talledega, no estado do Alabama, e no ano seguinte, para o Motorsports Hall of Fame of America, museu das lendas americanas das corridas de automóveis fundado em Novi, hoje no Detroit Science Center, ambas cidades no estado de Michigan
Carroll Shelby continuou sua intensa vida ligada aos automóveis de alto desempenho e à AC, mas sua saúde fraquejava. Em 15 anos submeteu-se a quatro cirurgias do coração e em 1990 recebeu um transplante do vital órgão. Em 1996, já com 73 anos, recebeu um rim de seu primeiro filho homem, Michael.
Shelby deu o último suspiro aos 89 anos no Hospital Baylor, em Dallas, a cidade mais importante do seu estado natal. A causa de sua morte não foi revelada.
Numa entrevista em 1990 à revista Autoweek, Shelby disse ser grato "por poder fazer o que sempre quis por praticamente toda a minha vida e pela sorte de ter tido sucesso nelas, de modo que ao ir envelhecendo posso olhar com satisfação para uma vida bem vivida. Realmente considero-me um tremendo cara de sorte. Acho que não dá para pedir muito mais da vida."
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